A Seagate apresentou a maior taxa de falha, mas Klein observou que a maioria desses modelos é muito mais antiga que os demais. Klein também disse que os discos da Seagate são mais baratos que os da concorrência e que a taxa de falhas não é muito maior, o que os torna econômicos.
“Em geral, os discos da Seagate são mais baratos e suas taxas de falha costumam ser mais altas em nosso ambiente. Suas taxas de falha normalmente não são altas o suficiente para torná-los menos econômicos durante sua vida útil. O senhor poderia argumentar que, para nós, muitos modelos de drives da Seagate são tão econômicos quanto os drives mais caros”, disse Klein.
Em 2022, apenas um modelo de disco rígido na frota da Backblaze teve zero falhas: o Seagate de 8 TB. No entanto, a Backblaze tem apenas 79 unidades desse modelo em serviço, e essas unidades são usadas como sobressalentes para substituir unidades de 8 TB que falharam, observou Klein.
A Western Digital se gaba de ter a menor taxa de falha, com apenas 0,20%. A próxima mais próxima é a HGST, da qual a Western Digital é proprietária, com 0,81% de AFR.
Klein disse que, em 2023, a Backblaze planeja substituir as unidades mais antigas por discos rígidos de 16 TB e maiores. Isso significa que ela pode implementar muito mais capacidade no mesmo espaço, e os Seagates de oito anos de idade serão reciclados.
Outro aspecto a ser considerado – embora não tenha sido mencionado no relatório da Backblaze – é que os novos discos de alta capacidade são preenchidos com hélio para reduzir o atrito de tantos pratos girando em um espaço apertado. Acredita-se que o hélio também aumente a vida útil ao reduzir esse atrito. É claro que só saberemos se isso é verdade daqui a 6 ou 8 anos.
