“Como a Qualcomm tentou transferir as licenças da Nuvia sem o consentimento da Arm, que é uma restrição padrão nos contratos de licença da Arm, as licenças da Nuvia terminaram em março de 2022. Antes e depois dessa data, a Arm fez vários esforços de boa fé para buscar uma solução. Em contraste, a Qualcomm violou os termos do contrato de licença da Arm ao continuar o desenvolvimento sob as licenças rescindidas. A Arm não teve outra escolha a não ser entrar com essa ação contra a Qualcomm e a Nuvia para proteger nossa propriedade intelectual, nossos negócios e garantir que os clientes possam acessar produtos válidos baseados em Arm”, disse a Arm em um comunicado.
A Qualcomm respondeu com uma declaração própria.
“A ação judicial da Arm marca um infeliz afastamento de seu relacionamento bem-sucedido e de longa data com a Qualcomm. A Arm não tem o direito, contratual ou não, de tentar interferir nas inovações da Qualcomm ou da Nuvia. A reclamação da Arm ignora o fato de que a Qualcomm tem direitos de licença amplos e bem estabelecidos que abrangem suas CPUs personalizadas, e estamos confiantes de que esses direitos serão confirmados”, afirmou a empresa.