E a Marvell decidiu dar um chute na canela da Intel, apontando-a pelo nome. Em apresentações enviadas à imprensa especializada em tecnologia, a empresa alega que a Intel essencialmente perdeu sua liderança em processadores depois de lutar para chegar a 10nm. O ThunderX3 será fabricado em um processo de 7 nm, e a Marvell está optando por um design de chip único e monolítico, em vez de dividi-lo em chiplets, como a AMD e a Intel estão fazendo. A Marvell também está divulgando seu suporte para PCIe Gen4, algo que a AMD oferece com o Epyc, mas que a Intel ainda não oferece.
A Marvell parece estar visando todos os tipos de cargas de trabalho, em vez de escolher algumas. “Nossas cargas de trabalho de nuvem alvo, como big data, bancos de dados, streaming de mídia, camadas da Web, pesquisa elástica e armazenamento em nuvem, são altamente paralelas por natureza. O ThunderX3 apresenta 4 threads de multithreading simultâneo (SMT), o que permite melhorias significativas na taxa de transferência para essas cargas de trabalho”, escreveu Gopal Hegde, vice-presidente e gerente geral da unidade de negócios de processadores de servidor da Marvell, em um publicação no blog.
Hegde também disse que a Marvell teria como alvo cargas de trabalho de HPC como física quântica, química quântica, dinâmica de fluidos computacional, genômica e cargas de trabalho de petróleo e gás, bem como a execução de aplicativos Arm nativos que atualmente são implantados em telefones celulares e pontos finais Arm como contêineres ou máquinas virtuais na nuvem ou na borda.
