Muitos dos chips em falta para os fabricantes de automóveis e outros produtos não são fabricados usando um processo de 7nm de última geração. Os chips para carros são feitos em processos de fabricação mais antigos, como 28nm ou até 40nm, e ninguém está mais investindo nesses nós de processo.
Mas para os chips de última geração no mais recente processo de fabricação, isso certamente aumentará a oferta.
O acordo dá à Intel alguma flexibilidade financeira necessária, diz Daniel Newman, analista principal da Futurum Research. Embora tenha US$ 28 bilhões no banco, “a Intel precisa ser cuidadosa na forma como investe seu capital agora. Um dólar não gasto em um lugar é um dólar gasto em outro. Quinze bilhões liberados para outras coisas não são insignificantes”, disse ele.
A Intel precisa investir em seu projeto IDM, no qual fabrica chips para outras empresas, se quiser recuperar o atraso nos nós de processamento, acrescentou Newman, e o projeto do processador e os nós de processamento menores andam de mãos dadas. “A Intel não pode sacrificar seu roadmap de processadores em nome de seus processos de fundição”, disse ele. “Não é uma decisão de um ou outro, eles precisam de ambos.”
