A Intel também anunciou o sucessor do Sierra Forest, o Clearwater Forest. Ela não entrou em detalhes além da data de lançamento em 2025 e que usará o processo 18A para construir o chip. Esse será o primeiro chip Xeon com o processo 18A, que é basicamente de 1,8 nanômetros. Isso indica que a Intel está no caminho certo para cumprir o roteiro estabelecido pelo CEO Pat Gelsinger em 2021.
Os Xeons Emerald Rapids e Granite Rapids estão programados.
O mais novo Xeon da Intel, o Sapphire Rapids, foi lançado em janeiro e já tem o quarto trimestre de 2023 definido como a data de lançamento de seu sucessor, o Emerald Rapids. Ele oferecerá desempenho mais rápido, melhor eficiência energética e mais núcleos do que o Sapphire Rapids, além de ser compatível com o soquete. Isso significa uma validação mais rápida pelos parceiros OEM que fabricam servidores, já que eles podem usar o soquete atual.
Depois disso, vem o Granite Rapids em 2024. Durante o briefing, Rivera fez uma demonstração de um servidor de soquete duplo executando uma versão pré-lançamento do Granite Rapids, com incríveis 1,5 TB/s de largura de banda de memória DDR5. Para se ter uma ideia, o superchip da CPU Grace da Nvidia tem 960 GB/s e a geração Genoa do processador Epyc da AMD tem um pico teórico de 920 GB/s.
A demonstração apresentou pela primeira vez um novo tipo de memória que a Intel desenvolveu com a SK Hynix, chamada DRAM DDR5-8800 Multiplexer Combined Rank (MCR). Essa memória é otimizada para largura de banda e é muito mais rápida do que a DRAM tradicional. A MCR começa com 8000 megatransferências (MT) por segundo, bem acima dos 6400 MT/s da DDR5 e dos 3200 MT/s da DDR4.
A Intel também discutiu peças não x86, como FPGAs, GPUs e aceleradores específicos. A Intel disse que lançaria 15 novos FPGAs em 2023, o maior número já registrado em um único ano. Ela não entrou em detalhes sobre como os FPGAs seriam posicionados no mercado.
A Intel está competindo com a CUDA?
Uma das principais vantagens da Nvidia tem sido sua linguagem de programação de GPU chamada CUDA, que permite que os desenvolvedores programem diretamente para a GPU em vez de usar bibliotecas. Até o momento, a AMD e a Intel não tiveram nenhuma alternativa, mas parece que a Intel está trabalhando em uma.