AMD adquire a Xilinx por US$ 35 bilhões em uma jogada de expansão

“É uma jogada inteligente fazer um acordo com todas as ações e não assumir nenhuma dívida. A última vez que eles fizeram isso foi quando adquiriram a ATI em 2006 e isso quase os destruiu”, disse Krewell.

Essa é a segunda grande aquisição de um fabricante de FPGA. Em 2015, a Intel desembolsou US$ 16,7 bilhões pela Altera, a principal concorrente da Xilinx. Esse negócio foi inspirado em parte pela perspectiva de produzir chips Altera nas fábricas da Intel, mas isso não deu certo e a Altera tem sido um fracasso para a Intel.

Pelo menos parte da culpa é da gerência. Na época, a Intel estava sob a liderança de Brian Krzanich, que administrava mal as coisas e expulsou muitos talentos. Feldhan atribui notas muito mais altas à CEO da AMD, Lisa Su.

“Lisa Su realmente transformou a empresa. Ela tem experiência em HPC na IBM. Ela é uma boa gerente e tática, e eu diria que ela sabe o que está fazendo e o que não está fazendo [the acquisition] por capricho”, disse ele.

“É a combinação de duas empresas que se complementam muito bem. Aparentemente, Victor [Peng, Xilinx CEO] e Lisa vêm conversando há algum tempo sobre a combinação de suas empresas, portanto não foi algo inesperado”, disse Krewell.

Espera-se que o acordo seja fechado no próximo ano, com Peng, ele próprio um veterano da AMD, permanecendo para dirigir os negócios da Xilinx.