Há pouca sobreposição entre as duas. A Arm tem uma GPU, chamada Mali, usada por alguns fabricantes de smartphones, mas não é competitiva com a GPU da Nvidia. No entanto, as duas empresas operam de forma muito diferente. A Nvidia projeta chips, enquanto a Arm cria arquiteturas para uso em uma variedade de dispositivos. Os licenciados, então, pegam o projeto da Arm e adicionam seu próprio IP exclusivo para obter vantagem competitiva.
Ao anunciar o acordo, a Nvidia disse que a Arm “continuará a operar seu modelo de licenciamento aberto, mantendo a neutralidade do cliente global que tem sido fundamental para seu sucesso”. A Arm pode ser encontrada em praticamente todos os smartphones do mundo, e a Apple está mudando seus produtos Mac para um processador Arm desenvolvido internamente.
Entretanto, no lado do servidor, a Arm tem enfrentado dificuldades. A Qualcomm e a Broadcom tiveram dificuldades para fabricar processadores Arm para servidores e desistiram, e recentemente a Marvell jogou a toalha em seu processador de servidor Arm de uso geral. Isso deixa a Amazon, com seus processadores Graviton de fabricação própria para instâncias do AWS, a Microsoft usando o ThunderX2 da Marvell no Azure e a Ampere, a startup da ex-executiva da Intel Renee James, como os últimos jogadores.
