Falta de jovens e mulheres
O que é realmente interessante é o que não está chegando: jovens e mulheres. Mais da metade (56%) dos entrevistados na pesquisa tinha mais de 20 anos de experiência profissional. Apenas 5% eram novos no setor, com menos de cinco anos de experiência.
A pesquisa também revelou que as mulheres representam menos de 6% da força de trabalho na maioria dos data centers, mas isso não foi visto como um problema por 70% dos entrevistados.
Rhonda Ascierto, vice-presidente do Uptime Institute Research, disse que a amostra da pesquisa se concentrou em gerentes (com alguns engenheiros), que tendem a ter mais tempo de atuação no setor, “mas essa ainda é uma parcela menor do que havíamos previsto”.
Quanto à falta de mulheres nos data centers, as pessoas atribuíram esse fato à tendência das organizações de contratar funcionários iniciantes do exército ou de escolas de comércio, enquanto as outras profissões de TI exigem diplomas universitários e esse grupo terá mais mulheres do que os outros programas sem diploma.
As mulheres, observa ela, se saem melhor em outras áreas da tecnologia. Elas representam 12% da engenharia, 20% do gerenciamento de TI e 34% dos desenvolvedores da Web.
“Além disso, a escassez de mão de obra, que aumentará os custos, é um risco real e subestimado. Esse é um dos setores que mais crescem no mundo, e mesmo as grandes operadoras, com seus salários atraentes e oportunidades de carreira, podem ter dificuldades para preencher as vagas”, disse Ascierto. “E ainda assim o setor está efetivamente ignorando 50% da população. Há um consenso crescente entre os líderes do setor de data center e em outros lugares de que o sucesso futuro do negócio de data center dependerá da construção de uma força de trabalho diversificada.”
