Os clientes devem se beneficiar ao separar os negócios de FPGA da Intel dos negócios de Xeon, disse Steve Leibson, analista da Tirias Research.
“Na Intel, o Xeon dirige o ônibus por causa de sua receita. Os produtos Intel que não são Xeon são subservientes ao Xeon e às mensagens do Xeon. É por isso que os FPGAs foram incluídos no DCAI, porque esse é o único lugar em que os FPGAs poderiam se encaixar na história do Xeon, e o encaixe não é muito bom”, disse Leibson.
Os aplicativos FPGA da DCAI agora podem receber toda a atenção de que precisam da nova empresa, ainda sem nome. A incorporação não tinha lugar na Intel centrada no Xeon, disse Leibson. “Quando ela se tornar uma empresa separada, poderá se concentrar em todos os aplicativos que exigem FPGAs”, disse ele.
Essa não é a primeira vez que a Intel separa um negócio especializado. No ano passado, ela separou a Mobileye como uma empresa autônoma. A Mobileye fabrica sensores de reconhecimento de vídeo usados em aplicativos de IA, como carros inteligentes. Desde que começaram a ser negociadas há um ano, as ações da Mobileye subiram 89%.
Não está claro o tamanho da parte dos negócios da Intel que o PSG representa, porque a Intel não separa as receitas do PSG. Ela agrupa toda a receita do DCAI em uma soma não discriminada ao divulgar seus lucros.