Baidu dá um grande salto como participante de IA com novo chip e aliança com a Intel

Baidu faz parceria com a Intel em projetos

A empresa também anunciou uma parceria com a Intel em uma série de projetos de IA, incluindo aceleração de carga de trabalho apoiada por FPGA, uma estrutura de aprendizagem profunda baseada em processadores escaláveis Xeon. A Intel não identificou qual série de FPGA a Baidu usaria, mas a fabricante de chips anunciou recentemente a integração de sua família Arria com seu chip de servidor Xeon convencional.

A Baudi disse que otimizaria a execução do PaddlePaddle em processadores escaláveis Xeon, incluindo ajustes para computação, memória e rede. Os parceiros disseram que iriam explorar a integração da estrutura de aprendizagem profunda com o compilador de rede neural profunda nGraph.

Essa parte do acordo é uma parceria baseada em nuvem, pois o Baidu disse que estava procurando desenvolver uma plataforma de computação em nuvem “heterogênea” baseada em FPGAs da Intel. A empresa já tem uma aliança semelhante com a Nvidia para personalizar sua estrutura PaddlePaddle para GPUs Volta e levar recursos de IA para o mercado consumidor chinês.

Outra faceta da aliança é com a empresa de software israelense Mobileye, que por acaso é uma subsidiária da Intel, e o chip de IA de reconhecimento de imagem Movidius da Intel para o Apollo da Baidu, o projeto de veículo autônomo da empresa. O acordo combina o Responsibility Sensitive Safety da Mobileye com o Movidius Myriad 2 VPU no Apollo Pilot.

Essa não é a primeira dança da Intel/Mobileye com veículos autônomos. Ela já tem parcerias com a BMW e a Fiat Chrysler.

Quem ganha com isso é o Baidu e, por meio dele, a China. O Baidu se inspirou no Google com grande efeito e tem uma presença enorme em seu país natal graças à saída do Google em 2010. E a China não é conhecida por ser generosa com sua tecnologia. Quais são as chances de vermos os veículos Apollo nos EUA ou, por falar nisso, o Kunlun?